quarta-feira, 15 de maio de 2013

Oficio das leituras


Primeira leitura
 
Da Primeira Carta de São João          5,1-12
 
Esta é a vitória: a nossa fé
        Caríssimos: 1Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu. 2Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. 3Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesa­dos, 4pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.
        5Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? 6Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo (Não veio somente com a água, mas com a água e o sangue). E o Espírito é que dá testemu­nho, porque o Espírito é a Verdade. 7Assim, são três que dão testemunho: 8o Espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes. 9Se aceitamos o testemunho dos homens, o teste­munho de Deus é maior. Este é o testemunho de Deus, pois ele deu testemunho a respeito de seu Filho. 10Aquele que crê no Filho de Deus tem este testemunho dentro de si. Aquele que não crê em Deus faz dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho. 11E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. 12Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho, não tem a vida.
 
Responsório IJo 5,6; Zc 13,1
 
R. É este o que veio pela água e pelo sangue:
Jesus Cristo, Senhor nosso;
Não somente pela água, mas pela água e pelo sangue.
* E quem dá o testemunho de que isto é a verdade,
é o Espírito, aleluia.
V. Naquele dia há de jorrar uma fonte bem visível
para a casa de Davi e os habitantes de Sião,
para que lavem seus pecados. * E quem dá.
 
Segunda leitura
Da Constituição dogmática Lumen gentium sobre a Igreja, do Concílio Vaticano II
(N. 4.12)      (Séc. XX)
 
A missão do Espírito Santo na Igreja
        Terminada na terra a obra que o Pai confiou ao Filho, O Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes a fim de santificar continuamente a Igreja e, por Cristo, no único Espírito, terem os fiéis acesso junto ao Pai. Ele é o Espírito da vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até ressuscitar em Cristo seus corpos mortais.
        O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo. Neles ora e dá testemunho da adoção de filhos. Conduz a Igreja ao conhecimento da verdade total, unifica-a na comunhão e nos ministérios, ilumina-a com diversos dons carismáticos e hierárquicos e enriquece-a com seus frutos.
        Pela força do evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovando-a constantemente e a conduz à perfeita união com seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: "Vem!"
        Assim se apresenta a Igreja inteira como um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
        O conjunto dos fiéis, consagrado pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se na fé. Esta peculiaridade se exprime através do sentido sobrenatural da fé, quando na sua totalidade, a hierarquia e os fiéis leigos, manifestam um consenso universal em matéria de fé e costumes.
        Com este senso de fé, formado e sustentado pelo Espí­rito da verdade, o povo de Deus, guiado pelo sagrado ma­gistério a que obedece com fidelidade, acolhe não mais como palavras dos homens, mas, na realidade, a palavra de Deus, e adere sem esmorecimento à fé que, uma vez para sempre, foi transmitida aos santos (Jd 3). Nela penetra sempre mais profundamente, com reto julgamento, e cada vez mais plenamente a põe em prática em sua vida.
        Além disso, por meio dos sacramentos e ministérios, o Espírito Santo não apenas santifica e conduz o povo de Deus e o adorna com virtudes, mas ainda distribui a cada um seus dons conforme quer (1Cor 12,11), e concede também graças especiais aos fiéis de todas as condições. Torna-os assim aptos e disponíveis para assumir deveras obras ou funções, em vista de uma séria renovação e mais ampla edificação da Igreja, conforme foi dito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (ICor 12,5).
        Estes carismas devem ser recebidos com ação de graças e consolação. Pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente apropriados e úteis às necessidades da Igreja.
 
Responsório Jo 7,37a.38.39a
 
R. No último dia da festa, o mais solene,
estando em pé, Jesus clamava em alta voz:
* Quem tem sede venha a mim, venha beber,
e torrentes de água viva jorrarão
do mais íntimo de quem tem fé em mim. Aleluia.
V. Jesus dizia isso do Espírito,
que devia receber quem nele cresse. * Quem tem sede.
 

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